quinta-feira, 31 de março de 2011

Miragens


Rodrigo Abbud Penteado

Arte contemporânea no mundo islâmico
Idealizado por Rodolfo de Athayde
Curadoria de Ania Rodriguez
Vários artistas contemporâneos, situados no norte da África e do Oriente Próximo

Nessa exposição, estão expostas 58 obras de vários artistas diferentes. Essas obras estão divididas entre vídeos, fotografias, esculturas e pinturas. O principal tema dessa exposição é a visão que o mundo ocidental contemporâneo tem sobre o mundo ilsâmico. Isso é demonstrado diversas vezes de uma forma satírica.

É uma exposição muito interessante pois aborda um tema muito delicado, principalmente pelo momento atual, de uma forma irônica. Os artistas falam sobre violência e sobre uma exclusão social, demonstrando o preconceito do mundo ocidental sobre o mundo islâmico.


Supermuslim
Sener Özmen
2003
Original Size: 50x70, Digital Print

 Fashionista Terrorista, 2010
Laila Shawa
Técnica mista sobre tela
October Gallery, Londres


Sem título, Da sérier Pères, 2006
Taysir Batniji
Impressão em papel fotográfico
Cortesia do artista

Sem título, da série Ghajar, 1998-1999
Shadi Ghadirian
Impressão Digital
Saatchi Gallery, Londres

Quando: 22/03/2011 às 16:00
Onde: Instituto Tomie Ohtake
Dê 10 de fevereiro à 03 de abril
Link: www.institutoieohtake.org.br

Veja ilustre passageiro: o Atelier Mirga


Tomás Forti Gonçalves

O ATELIER MIRGA E OS CARTAZES DOS BONDES - Henrique Mirgalowski

As obras apresentadas nesta exposição são oriundas do Atelier Mirga. São cerca de 300 obras retiradas de um acervo de mais de 8.000 anúncios para bondes e ônibus de São Paulo. Um ponto curioso da exposição é saber que as obras não eram feitas apenas por um artista, mas por uma linha de produção de vários artistas para atender a demanda da antiga "Companhia de Annuncios de Bonds" do qual o atelier era unicamente responsável. As obras ali postadas, apesar de partirem de influência americana, francesa e soviética, o toque brasileiro é visível.

As 300 obras são interessantes por, apesar de ser um acervo pequeno, é bem completo para ter idéia dos anuncios apresentados em onibus e bondes de antigamente. Além disso, a exposição fala de um assunto que está muito presente no meu dia a dia, tanto pelos ônibus, quanto pela publicidade. Achei muito interessante que, apesar da diferença na gráfica, ainda é muito parecida a idéia de tentar vender o produto.








Quando: 22/03/2011 às 16:00
Onde: Instituto Tomie Ohtake
De 10 de fevereiro à 10 de abril
Links: http://www.institutotomieohtake.org.br/inicio/teinicio.htm

Monumento à Independência do Brasil



                                         Paloma Gomes Nunes
  
          Monumento à Independência do Brasil -Ettore Ximenes

O Monumento à Independência foi inspirado no famoso quadro de Pedro Américo (o original está exposto no museu) e realizado pelo italiano Ettore Ximenes, em 1921. O artista fêz uma composição de 131 peças esculpidas em bronze, distribuídas em uma construção de pedra e mármore e foi oficialmente inaugurado em 1922, onde D. Pedro I proclamou a independência do país, em 7 de setembro de 1822No Monumento,em sua cripta está instalada a Capela Imperial, onde repousam os restos mortais de D. Pedro 
I, de sua primeira esposa D. Leopoldina e também de sua segunda esposa Amélia de Leuchtenberg.O Monumento 
à Independência do Brasil,também pode ser chamado de Monumento do Ipiranga ou Altar da Pátria.Localiza-se na cidade de São Paulo, às margens do Riacho do Ipiranga.É parte integrante do conjunto urbanístico do Parque da Independência, onde se encontra também o edifício-monumento erguido em 1890, que hoje abriga o Museu Paulista, além da Casa do Grito.



O Altar da Pátria além de ser uma referência em São Paulo,chama muito a atenção do público pelo fato de estar situado no Parque da Independência,o qual tem uma paisagem maravilhosa,um ambiente gostoso de se passar a tarde e contém uma grande área de lazer onde pode-se andar de bicicleta,fazer caminhadas e conhecer um pouco mais da história do Brasil, pois a frente do monumento encontra-se o Museu do Ipiranga que tem uma arquitetura muito bonita e diversas obras e objetos interessantes. 












 Serviço da exposição:Aberto de terça a domingo, das 9 às 17h 


Quando: 30/03/11  as 14:30
Onde: Parque da Independência. Av. Nazaré, s/nº, Ipiranga.

http://www.museudacidade.sp.gov.br/monumentoaindependencia.php

http://www.sampa.art.br/cidade/monumentoindependencia/



domingo, 27 de março de 2011

A Arte Nano no MuBe

                                           Geórgia Nassar Khouri

     Um novo espaço para uma nova percepção - Nanoarte





Artistas envolvidos  nessa exposição Alberto Blumemschein, Catherine Kafiris, Cristina Libarti, Iriny Kafiris, Marta Strambi e Rosane Gauss.






       As obras desta exposição são fruto de um trabalho dos alunos de uma pesquisa orientada pela artista e professora Dra. Anna Barros. Os artistas, na mostra, tecem uma narração poética de imagens científicas que têm origem, diversificada dos laboratórios de Física, de Química, Fitologia e Biologia, demonstrando o escopo da nanociência em agregar todos os ramos da ciência, com possibilidades de transformar o mundo e sua percepção, em inúmeros aspectos.  A imaginação poética enriquece-as apresentando-as sob várias técnicas já conhecidas na arte: pintura, colagem e escultura.

     
A exposição contêm 6 obras, cada uma delas é de um autor próprio. A Nanoarte é muito interessante, pois pude perceber que ela não é simplesmente a observação de algo muito pequeno, ou, o que os nossos olhos não podem ver nus. Ela altera as percepções das pessoas pois ela cria uma tensão a arte a ser analisada. O observador fica chocado e deslumbrado com a obra e ela o conduz a um pensamento fora da mera exposição.   

Assim é como eu te vejo que você me vê te vendo 
Alberto Blumenschein

   O espaço nano como um novo espaço poético, onde possam surgir novas possibilidades reflexivas e estéticas. A partir do som grave das músicas as partículas da água se movem dentro de um espaço nano.


Speleo - Catherine Kafiris
A instalação apresenta um fragmento de uma estalactite real com reprodução em helograma 3D. A obra busca uma relação perceptiva entre o mundo nano e macro, o visível e o invisível.


                                                               
                       Da visão à sensação - Rosane Gauss
       Instalação relacionando o visível ao invisível. A imagem traz a inter- relação, por afinidade eletiva, entre formas e movimentos de luz e sombras da natureza no espaço perceptivo visual no mundo regido pelas leis físicas neowtonianas.








Serviço da exposição:
Quando: Domingo - Dia 27/03/11- 16:30
 Museu : MuBE - Museu Brasileiro da Escultura
 Até quando: De 26 de Março a 4 de Abril de 2011
                               www.cmdmc.com.br/ nanoarte
Entrada Gratuita

quinta-feira, 24 de março de 2011

Zipper Galeria


Thais Beluco

EXPOSIÇÃO CAROLINA PONTE
De 19 de Março a 24 de Abril 2011

A artista Carolina Ponte apresenta sete obras inéditas especialmente concebidas para sua primeira mostra individual na galeria. Fazem parte da exposição cinco desenhos em grande formato e duas esculturas de crochê e tapeçaria, técnicas peculiares à obra da artista.
À obra de Carolina Ponte são intrínsecos o esmero e o tempo despendidos durante todo o seu processo de criação. Os valores artesanais e ornamentais, típicos da low-art, são incorporados ao trabalho da artista sem receios. Mais do que uma tendência, esse retorno ao ornamento é marca de uma época que busca integrar valores básicos, como apreço a modos de vida simples e mais integrados com a natureza, a um refinado senso estético e valorização da boa produção intelectual.




EXPOSIÇÃO COLETIVA PRESENÇAS
De 19 de Março a 24 de Abril 2011

Essa exposição apresenta trabalhos de cinco artistas convidados: Angela Varela, Bettina Vaz Guimarães, Ilana Lichtenstein, Pedro Cappeletti e Tatiana Dalla Bona.


Ilana Lichtenstein retratou as cidades de Tóquio e Kyoto, no Japão, com o encanto com o qual o Rio de Janeiro foi eternizado em livro por naturalistas no século XIX. O tempo é componente essencial dos elementos ternamente registrados pela artista.


Tatiana Dalla Bona suscita a infância de maneira enigmática, por meio de casacos sem pessoas a vesti-los.



Pedro Cappeletti conduz sua pesquisa sobre o desenho apresentando em Presenças trabalhos nos quais o processo torna-se o norte de sua poética. O amassar de uma página de papel com uma linha desenhada atesta o múltiplo olhar do artista sobre o entorno e a transformação do banal em algo que almeja mais.

QUANDO: 23 de Março de 2011
HORÁRIO: 14h
ONDE: Rua Estados Unidos, 1494 - Jardim Paulista
LINKS: http://www.zippergaleria.com.br/index.php

Exposição "O Triunfo da Razão Natural"


Roberta Ferraz

Exposição "O Triunfo da Razão Natural" - Saint Clair Cemin

Com trabalhos inéditos essa exposição irá apresentar um conjunto de obras talhadas em pedra calcára da região da Borgonha(França), sempre combinando-as com materiais diversos. A maioria delas foi concebida no seu atelie em Villotte sur Ource, um chateau do século XVIII, onde o artista optou pelo exercício solitário de seu ofício, mas sem deixar de ladosua característica de quebrar barreiras e confrontar opostos, principalmente entre o passado e o futuro.



Fui a essa exposição pois achei na veja como indicação de exposição criativa. Achei interessante como as obras sao feitas com misturas de materiais, formas, estilos e percepções e como Saint Clair Cemin cria um contraste de efeitos dramáticos. A exposição foi composta por sete obras de arte.


Onde:Rua Gomes de Carvalho, 842
Quando: 23 de Março - 30 de abril

segunda-feira, 21 de março de 2011

Exposição Relicário

                                                 
                                                      Sophia Carta Kowarick                                                                                                                                                                                                                                                 Exposição Relicárico- Vik Muniz

   As obras que se encontram em Relicário, parte são produzidas em 1988 (ano de sua primeira exposição individual) e parte produzidas em 2010, a exposição se reúne 30 peças.

    As obras foram destruíbas em uma das salas de Tomie Ohtake, por ser pequena, tinham obras no meio do salão e em todas as paredes. As obras eram bem diferentes entre si, de estudos de flores artificiais (tecidos) seguindo um rigos científico até caveiras com nariz de palhaço, tendo um sátira em cada uma de suas incríveis obras.

  Os trabalhos são feitos a partir de materiais do nosso dia-a-dia e têm humor. O que Vik Muniz fez é um recurso feito desde Durchamp, levando para arte elementos do cotidiano, como por exemplo restrados estampados em torradas, luvas com seis dedos e túmulo constituído por plástico, que recebe o nome de "Tupperware". Nesse trabalho em especial, percebemos a influencia dos movimentos dadaista e surrealista.

  Fui ao Tomie Ohtake e escolhi ver o trabalho de Vik Muniz, pois poucos artistas conseguem ter a criatividade e habilidade de reconstruir materiais ordinários, restos orgânicos de nosso cotidiano em trabalhos interessantes, com uma peculiaridade que apenas vendo as obras para compreender, pois ao mesmo tempo que são materias comuns, se tornam únicos.
 

                                                      História da iconografia acidenta (550X386)

                                                              Caveira de Palhaço (235X300)

                                                                 Mickey Assassino (198X300)

Quando: 13 de fevereiro
Onde: Instituto Tomie Ohtake
 Até: 24 de Abril ( Terça a Domingo, das 11h as 20h)                               

quinta-feira, 17 de março de 2011

“A Mão” do Memorial América Latina



Natalie Rabello

Memorial da América Latina - Oscar Niemeyer

Inaugurado em 18 de março de 1989 na Barra Funda, o Memorial da América Latina foi criado para difundir as manifestações latino-americanas de criatividade e saber, sempre com o objetivo de interagir relações culturais, políticas, econômicas e sociais. Em uma área com 84.480 m², o arquiteto Oscar Niemeyer projetou o espaço em cima de um projeto cultural desenvolvido pelo sociólogo brasileiro Darcy Ribeiro, que sempre defendeu a integração da América Latina.

O cartão de visita do memorial é a Praça Cívica, um espaço com 12 mil m² de área livre, onde são realizados eventos para até 40 mil pessoas. Nela acontecem festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais, oficinas e espetáculos variados.Também conhecido como Praça do Sol, o local abriga a famosa escultura de Oscar Niemeyer – “A Mão”.

Ostenta na palma o mapa da América Latina na cor vermelha, representando o sangue vertido na luta pela identidade cultural e autonomia política, social e econômica do continente.Outro significado e de não ser so o sangue ,ele tem contigüidade . A mão significa como se fosse um abre alas da America Latina,como se fosse um direcionamento dos cinco dedos. Oscar Niemeyer era comunista e se identificava com os partidos de esquerda,como forma de homenagem ele  projeta sua mão esquerda num sentido de única. A escultura é em concreto aparente embaixo-relevo com pintura em esmalte sintético e possui sete metros de altura.
No pedestal : ''O sentimento da unidade latino-americana é o limiar de um novo tempo. O esforço da organização para eliminar a apressão dos poderosos e construir um destino maior e mais justo é o compromisso solene de todos nós.'' '
''Sempre pensei em fazer escultura,mas sem nenhuma preferência ou caminho a seguir.Pra mim,em matéria de arte e mesmo de arquitetura – , não importa haver estilos diferentes,nem obra antiga ou modera.O que existe é apenas arte boa ou ruim.''Oscar Niemeyer.
A maozinha ,a primeira imagem que vem na cabeça quando pensamos no memorial.





Quando: 17/03/2011 às 15:30
Onde: Av. Auro Soares de Moura, 664

Monumento às Bandeiras

                                                  
Danielle Koehler Asseburg Koslovsky

Monumento às Bandeiras - Victor Brecheret

É uma escultura feita pelo Victor Brecheret em granito, possui 50 metros de comprimento e 16 metros de altura, foi inaugurada em 1954 juntamente com o Parque Ibirapuera para a comemoração do quarto centenário de fundação da cidade. A obra representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Na obra há portugueses, negros, índios e mamelucos, todos puxando uma canoa que foi utilizada nas expedições fluviais.

Eu não sabia do significado do ''deixa-que-eu-empurro'' até ir lá e procurar seus significados na internet, é uma referência em São Paulo, uma obra muito bem feita e bem preservada. O ambiente é muito agradável, apesar de passar muitos carros é muito arborizado. O monumento podia ter algum guia que pudesse dar algumas informações sobre o mesmo.





Quando: 17/03/2011 às 15:00
Onde: Praça Armando de Salles Oliveira

quarta-feira, 16 de março de 2011

Amizade Sírio - Libanesa

Amizade Sírio - Libanesa


Meire Pimentel

Amizade Sírio - Libanesa - Ettore Ximenez



 O Monumento foi uma doação da comunidade Sírio-libanesa à cidade, nas comemorações do centenário da Independência, em 1922. Com 14 metros de altura, foi instalado inicialmente nos jardins do Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro e trazido para o lado de cá do rio, para evitar sua depredação.
A escultura é linda, é enorme, fica dentro de uma praça, num lugar aberto, eu amei a estátua, uma linda homenagem para nossa cidade, achei uma pena que ela esta toda pixada, e também não há muita evidência de cuidados e conservação.
Em torno dela há bastante árvores, pois é dentro de uma praça, a composição com as arvores é perfeita, embora fique um tanto escondida.
Eu adorei, pesquisei na internet antes de ir, e tive muitas opções, mas optei por essa porque realmente me deixou curiosa.

O significado da Estátua:
O monumento à Amizade Sírio-Libanesa foi um presente da comunidade sírio-libanesa aos brasileiros para celebrar o Centenário da Independência do Brasil.  É formado por um grande pedestal em granito rosa, onde se pode ver figuras em bronze à sua volta. Nelas estão representados um barco fenício (símbolo da supremacia dos antepassados dos sírio-libaneses no exercício do comércio e da epopéia marítima destes povos).

 




Visitei na terça feira 08/03/2011 às 16:35hs
Onde: Praça Ragueb Chohfi no Centro, ao lado do terminal Parque Dom Pedro II, Sé
Artista Ettore Ximenez


Links relacionados:
http://www.monumentos.art.br/monumento/amizade_siriolibanesa