quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Sonhar Venci Mundos/31 de maio a 18 de junho

Pedro Chamma Cajado




A Sonhar Venci Mundos por Luiz Gagliastri.

A exposição faz referência a personagem Dom Quixote e a outros elementos da obra de Miguel de Cervantes como seu fiel escudeiro, Sancho. A exibição está em sua pré estréia e se iniciará oficialmente no dia 31 de maio. O acervo conta com 63 peças em sua totalidade. Algumas esculturas se encontram até mesmo fora da galeria devido a seu tamanho.

A exposição conta com esculturas e quadros muitos deles tridimensionais. Muitas destas esculturas são feitas com materiais reciclados ou re-aproveitados como pregos, parafusos, etc. Estes passam por um processo de colagem ou solda com o resto do material usado. Outras esculturas são feitas com ouro, prata e bronze. para os Quadros é utilizado uma técnica com um pedaço de lona que produz um efeito de profundidade e até mesmo inverso com os componentes saindo de fato do plano da pintura. São usadas cores que chamam a atenção e nos remete ao mundo de sonhos e delírios que vive Dom Quixote. A exposição está em toda em apenas um ambiente o que sobrecarrega um pouco o ambiente por ser pequeno mas os trabalhos são interessantes e chamam atenção pelo acabamento e pelos materiais usados. A curiosidade em saber qual material foi reutilizado para tal obra é o que nos segura por minutos na frente de cada peça. A exposição é convidativa e vale a pena ser conferida por aqueles que querem sair um pouco dos museus tradicionais da capital paulistana.


De 31 de maio (estréia oficial) a 18 de junho de 2011.
De segunda a sexta-feira, das 10h às 20h e sábados, das 10h às 14h.
www.galeriandre.com.br ou escultura@galeriandre.com.br
                                                    Dimensões: 290 x 340 x 100 CM.
                  





Rio Sao Francisco navegado por Ronaldo Fraga: Cultura Popular, Moda e História

Mateus Barsanti Placco


Rio Sao Francisco navegado por Ronaldo Fraga,
                                                                             por Mateus Barsanti Placco

A amostra é composta por treze instalações plásticas de arte contemporânea, que caminham entre moda e a cultura ribeirinha. As salas são interligadas por um percurso que remete o interior do vapor Benjamin
Guimarães, construído em 1913. O visitante irá se deparar com elementos que remetem o Rio São Francisco, da foz à nascente, passando pelas lendas, costumes e cidades ribeirinhas. 


    ambiente 02 - O gosto que o Chico tem(cheiros e gostos do rio; mercadorias,temperos,peixes em extincao em latas de concerva)
ambiente 01- O Chico morre no mar - a foz do Rio
(peixes feitos de garrafas pet e o rio
feito com 7 milhoes de canudos)           


Em 2008, o estilista mineiro embarcou em uma viagem de três meses a bordo do Benjamin Guimarães, uma das últimas embarcações a vapor em atividade no Rio São Francisco. Fraga conheceu a nascente, em Minas Gerais, e foi até Piaçabuçu, em Alagoas ,e a viagem serviu de inspiração para sua coleção de Verão 2009.
O ‘’Velho Chico’’ sempre esteve presente em sua vida desde a infância, quando seu pai contava histórias e lendas do mágico universo ribeirinho.
Após dois anos em que sua coleção de Verão 2009 foi realizada e apresentada no SPFW (São Paulo Fashion Week), o estilista, nascido em Pirapora (MG), resolveu transformar suas experiências em outro projeto: transformar parte da magia do ‘’Velho Chico’’ em uma exposição que circulará por, no mínimo, doze cidades do Brasil.
Logo na entrada, um cardume feito de garrafas PET pendurado no teto chama atenção pelo efeito visual — o objetivo da obra é abordar a poluição e salinização das águas. Este é o inicio do percurso, que  o visitante pode assistir um vídeo gravado por Ronaldo Fraga, no qual o estilista explica a proposta da exposição.
Repleto de malas e fotos antigas, o terceiro ambiente, O Chico e o Caixeiro Viajante, exibe curtos documentários. As fotos feitas por Marcel Gautherot, do acervo do instituto Moreira Salles e os vídeos feitos pelo projeto ‘’Cinema no Rio São Francisco’’, mostram um tempo repleto de saudade.

ambiente 03 - O Chico e o caixeiro viajante (malas e
fotos mostram um tempo repleto de saudade)

                          

                                                     ambiente 04 - Memoria e devocao (santuário do Bom Jesus da Lapa , expressão máxima de devoção e fé)


Tive a oportunidade de assistir ao desfile dessa coleção do estilista no SPFW e não imaginava o trabalho que estava por traz de todas as roupas; trabalho esse mostrado no sétimo ambiente chamado: O Rio tece e veste, no qual as roupas representam as lendas e as historias do Rio São Francisco.
As roupas também estão expostas no sexto ambiente, A voz do Chico, no qual o visitante pode abraçar os vestidos e ouvir o poema declamado por Maria Bethania ‘’Águas e mágoas do Rio São Francisco’’ de Carlos Drummond de Andrade.

ambiente 06 - A voz do Chico (poema declamado por Maria Bethânia)






ambiente 07 - O Rio tece e veste ( roupas assisnadoas por Ronaldo Fraga e borbadas a mão por bordadeiras das cidades ribeirinhas)

O nôno ambiente, Cidades Submersas, chama a atenção pela perfeição e a emoção no qual a luz traz a escuridão, pois representa as cidades que foram alagadas na construção da Barragem da Hidroelétrica de Itaparica em 1988. Um vídeo produzido por Wagner Moura e Sandra Delgado mostra um pouco do que foi os últimos dias de Rodelas, cidade baiana à margem do Rio.
Enquanto o décimo primeiro ambiente, Painel de lendas, mostra ilustrações feitas pelo estilista para as lendas mais famosas presentes no universo do ‘’Velho Chico’’, décimo terceiro e ultimo ambiente, De gota a gota faz-se o mar – a nascente do Rio; um espaço interativo para que as pessoas possam desenhar na lousa circular imagens particulares ligadas ao universo ribeirinho visto na exposição.

ambiente 09 - Cidades submersas



ambiente 11 - Painel de lendas (imagens feitas por Ronaldo Fraga mostram o curioso universo do ''Velho Chico''







Exposição única, regada pelo barulho das águas do Rio e que vale a pena ser visitada.


Locais e horários:
Pavilhão das Culturas Brasileiras
Endereço: Parque Do Ibirapuera, Port. 10,Tel.: (011) 5083-0199
Quando: (Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a domingo e feriados das 09h00 às 17h00. Grátis. De 01/04 a 26/06.

Links:
Ronaldo Fraga S/S 2009 SPFW, parte 01/02



 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vieira da Silva/Arpad Szenes e rupturas do espaço na arte brasileira.


                                                       Gabriela Michelucci Medrado
  • Vieira da Silva/Arpad Szenes e rupturas do espaço na arte brasileira,além do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes a exposiçao exibe outros artias como Lygia Clark,Atos Bulcão,Ione Saldanha entre outros.

A exposiçao procura mostrar os laços entre Brasil e Portugal a partir do exilio da artista portuguesa Viera da Silva e seu marido o húngaro Arpad Szenes no Rio de Janeiro,as obras dos outros artistas que dialogam com as obras do casal pelo fato de mostrarem esses laços entre os dois paises.

      Quando entrei no Instituto Tomie Ohtake,confesso que me senti muito perdida,primeiro pelo fato de não conheçer o lugar e segundo porque é enorme e nele estão expostas sempre três mostras uma de arquitetura,uma de arte contemporanea e uma de design.Quando encontrei a exposição que eu queria ver eu não entendi nada,foi ai que pedi para que alguem do Istituto que  me auxiliasse,um rapaz da minha idade chegou ate mim,super simpatico por sinal,começou a me explicar sobre o Istituto,então descobri um lugar completamente diferente do que eu havia imaginado.O Instituto Ohtake foi construido a dez anos,a sua arquitetura foi projetada para se parecer com  uma praça,entre as duas torres do predio na qual esta inserida o arquiteto responsavel foi um dos filhos de Tomie Ohtake,que é uma artista nascida no Japão,está com noventa e sete anos,viva e produzindo,ela veio ao Brasil no entre guerras começou a pintar aos quarenta anos e é uma artista muito importante dentro do cenario de arte brasileiro.Entrando na exposição ele me explicou coisas sobre mouduras,como o curador escolhia o lugar onde as obras iriam ser colocadas e o poruqe naquela exposiçao haviam outros artistas e o porque disso é o pouco volume de obras de Vieira da Silva e Arpad Szenes então as outras obras dos outros artistas compunham,como se uma história estivesse sendo contadada naquela exposiçao sendo esta a historia das inspiraçoes portuguesas na arte brasileira.
     Uma obra que eu achei muito interessante foi um quadro,que ao ve-lo de longe temos a nitida impressão que ele é feito de taxinhas ,mais quando olhamos mais de perto ,aqueles pontinhos são gotas de tinta que em cima de cada uma delas se forma uma pontinha fazendo-nos lembrar:taxinhas,outro quadro muito interessante é um em que na tela inteira vemos apenas circulos em tons pasteis,mais muitos circulos,porem quando fixamos o olhar sobre a obra vemos uma criança com malabares.
     Essa exposição foi muito interessante e divertida,onde vale muito a pena passar algumas horas.


                                           Algumas obras da exposição



                                       Vieira da Silva -La Macumba 1946
                                       Óleo sobre tela 81x65cm
                                        Fundação Arpad Szenes
                                      Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes,década de 1940
                                     Foto Carlos Moskovies/Acervo Instituto Moreira Salles


Foto da entrada da exposição


Informações :
Quando:18 maio a 26 junho 2011
Onde:Instituto Tomie Ohtake-
Rua:Faria Lima 201 entrada pela R.Coropés
Pinheros,São Paulo
Tel:(11) 2245-1900
  

Links:



Exposição "Placas", de Fabio Miguez, na Galeria Marília Razuk




                                      Maria Antonia Ribeiro

                                     Exposição "Placas", Fabio Miguez

            Nesta exposição, Fabio Miguez, um artista contemporâneo brasileiro (foi integrante da Casa 7) produziu sete obras de sua série chamada "Cartas", feitas de óleo sobre linho.Suas pinturas foram desenvolvidas a partir do poema "A Paisagem Zero", de João Cabral de Melo Neto. Em sua outra série "Índice", ele produziu quatorze telas que eram baseadas em esquemas de representação espacial, e funcionaram mais como "sketchs" para o artista.
           A exposição para mim foi uma experiência um tanto quanto diferente, pois sempre estive em exposições mais dinâmicas, coloridas, de certa maneira que até o indivíduo se sentisse interagindo com a obra. Nesta exposição, achei interessante o modo de entrar em contato e entender as obras, pois são uma série de pinturas que possuem o mesmo tom de cores, e também formas geométricas similares. O interessante é que são obras que parecem racionais, friamente calculadas e simples, porém o artista mescla a pintura com o uso de palavras, utilizando as próprias palavras que se encontram no poema de João Cabral de Melo Neto, que critica e fala justamente do Brasil dramático dos anos 40-60, dos retirantes, meninos de rua, das favelas: das paisagems geofísicas e sociais "reduzidas a zero".


                                          Série "Cartas"










                                                              
                                            Série "Índice"                                              








Galeria Marília Razuk


                                                                                    
 Rua Jerônimo da Veiga, 131- Bairro Itaim  - Tel: (11)3079- 0853
 De: 28/04/11 até 25/05/11 - Segunda à Sexta das 10h30 às 19h; Sábado das 11h às 15h


Links relacionados : http://www.galeriamariliarazuk.com.br/
                             

Anthony McCall na Luciana Brito Galeria


                                                                                       
                                            Tatiane Vila Wertheim


A exposição Anthony McCall ocorre na Luciana Brito Galeria, uma galeria muito conceituada de São Paulo que traz vários artistas conhecidos internacionalmente. Ela apresenta a primeira exposição individual no Brasil do artista britânico, Anthony McCall, radicado nos Estados Unidos. Ele é bastante conhecido por suas grandes instalações, onde nelas tenta mostrar o uso da luz em ambientes escuros, tenta mostrar a qualidade e o efeito escultórico da luz nesses ambientes em que ela não esta presente.

Em sua exposição há instalações multimídia, feitas na década de 70 e na década passada. Sua obra faz parte de coleções importantes como o do MoMA/Nova York, Baltimore Museum of Art (Baltimore, Maryland), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Tate (Londres, Inglaterra), etc.

Logo que cheguei, fui atendida por uma mulher que me passou algumas informações sobre a exposição. Contou que eram quatorze obras expostas, e que haviam sido usadas todas as salas da galeria. Disse que o artista é muito conhecido e traz para essa exposição algumas das principais obras de sua carreira, e que ele apresenta um conjunto de obras históricas e recentes, que configuram uma retrospectiva. Em seguida, disse que iria me deixar a vontade para visitar tudo, pois a exposição era para ser visitada e olhada, por meio da observação e percepção pessoal de cada um.




Ao chegar na exposição, o ambiente era claro devido a porta da entrada ser de vidro, permitindo com que fosse possível de enxergar claramente a obra que McCall fez para a inauguração de sua exposição. No hall de entrada, havia apenas essa obra e um vídeo dela sendo montada.

Ao me dirigir para a primeira sala, levei um choque de luminosidade, pois diferentemente da passada, a sala era completamente escura, fechada e sem luz, com apenas uma escada no fundo que levava a continuação da exposição.

Continha uma obra que me fez perceber que realmente valeu a pena ir a exposição, pois achei muito interessante. Primeiro pelo fato de eu ter levado um choque de luminosidade apenas ao entrar na sala, o que me prendeu a atenção. Segundo porque achei incrível olhar aquele arquivo de vídeo digital, vídeo-projetor, que fazia refletir na parede uma imagem parecida com a de um círculo, e poder também interagir com a obra, se posicionando na frente do projetor contra a parede, e enxergando assim, fumaças e faixo de luz.









No restante da exposição, haviam salas com luminosidade com quadros querendo
mostrar a profundidade das obras, ou outras sem luminosidade, com construções de obras também com o mesmo intuito.






Concluindo, Anthony McCall fez sua carreira ser marcada principalmente por explorar ideias de espaço, arquitetura e luz, provocando percepção sensorial do publico. Como um artista multimídia, possui uma produção combinando filmes, esculturas, instalações, desenhos e performances.

Sua exposição foi aberta 9 de Maio de 2011. Se localiza na Galeria Luciana Brito que fica na Rua Gomes de Carvalho, 842 – Vila Olímpia. Termina dia 18 de Junho de 2011, e seu horário de funcionamento é de Terça à sábado, das 10h às 19h. É gratuito, e o telefone para contato é 3842-0634.

Links:

http://lucianabritogaleria.com.br/pt/exposicoes




Um dia em uma galeria: Galeria zipper Gustavo Nóbreg

Exposição De 30 de Abril a 22 de Maio, 2011

Rafaela Bueno Ferreira

A Zipper Galeria apresenta exposição individual de Gustavo Nóbrega, formado em Artes Plásticas pela FAAP em 2010. As pinturas de Gustavo Nóbrega impressionam ao misturar imagens sagradas com embalagens de remédio. Nestas sobreposições, o artista cria um entrelaçamento entre a imagem dos santos e a imagem das embalagens, na tentativa de somar ou mesclar os dois gerando uma reflexão entre fé e ciência ou fé e indústria farmacêutica.
Particularmente eu achei muito interessante a exposição, por abordar um assunto comum na vida das pessoas, que muitas vezes confundem a cura da ciência com a cura da fé, logo quando cheguei à galeria e dei de cara com as obras meu primeiro pensamento foi exatamente o objetivo que o artista queria passar.




 

Sem título (da série Santa Casa) 
2010
Acrílica sobre madeira

160 x 110 cm



Comprimidos
2011
Madeira e metal

Dimensões variáveis



Sem título (da série Santa Casa) 
2010
Acrílica sobre madeira
160 x 110 cm



Alessandra Duarte no Zip'Up

De 30 de Abril a 22 de Maio, 2011




Alessandra Duarte, com a exposição de pinturas e desenhos Já Vou, sua primeira individual em galeria, exibe sete trabalhos com temas que transitam pelo par cromático azul/verde e por elementos representativos da dicotomia fluido/rígido, água/solo. A artista retrata paisagens, em tonalidades fortes, onde a natureza surge como elemento principal, incluindo por vezes a forma humana. Ambientes harmônicos como o oceano, podem vir a sugerir instabilidade quando a presença humana tenta dominá-lo.
Em pinturas e desenhos, Alessandra Duarte por vezes “funde o azul e o verde, resultando em operações de cor que tornam-se um dos principais atrativos de telas” define Mario Gioia, curador da mostra.
Em outros trabalhos, a natureza passa a dialogar com o concreto das edificações. Os prédios parecem ganhar mais força e os planos arquitetônicos se fundem de forma complexa frente ao avançar da natureza.







QUANDO: 12 de Maio de 2011
HORÁRIO: 16h
ONDE: Rua Estados Unidos, 1494 - Jardim Paulista
LINKS: http://www.zippergaleria.com.br/index.php

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Célia Bardes Nogueira Nascimento.

Os Anos Grace Kelly Princesa de Mônaco
Curadoria - Frederic Mitterrand
           



             A exposição reúne em diversos núcleos, a vida de Grace Kelly, focando-se alem de sua carreira artística, a fim de mostrar um retrato mais rico e abrangente sobre quem foi Grace Kelly. A verdadeira mulher por detrás do mito. Reúne fotos, roupas, jóias, vídeos, dentre outros artefatos, que contam sua historia ,desde sua infância, sua vida artística e ate forca com a qual abraçou sua nova vida em função de sua nova vida.
            Assim que entramos nas exposição já nos sentimos aconchegados, a temperatura agradável nos deixa tranqüilos permite-nos deixar a ansiedade, agitação e preocupações de lado, e assim entramos em seu mundo.
            Logo na primeira sala, entramos na Filadélfia de 1930, o ambiente é todo construído em função dessa idéia, somos como transportados para lá e para sua época, sentimo-nos verdadeiros moradores de lá, ao longo do caminho passamos por Nova York, Hollywood , e uma sala de Hitchcock, por ela estão espalhadas seus primeiros trabalhos na Academia de Arte, e seus papeis nos filmes.
            Nessas salas podemos encontrar maravilhosos cartazes, dotados de um estilo próprio, dos filmes que estrelava, estão disponíveis também replicas de filmadoras e maquinas fotográficas com vídeos e fotos antigas, cartas de Hitchcock destinadas a Kelly. Tal sala configura o ambiente de um prédio, que nos lembra um estúdio da época, com uma decoração muito característica, o chão quadriculado da ar super charmoso, e adequado a época.
            Logo depois, ate mesmo para os não românticos uma sala que encanta, a sala do encontro onde nos revela a união entre Kelly e o príncipe de Mônaco. A realização do conto de fadas, se torna ainda maior quando nos deparamos com seu vestido de noiva, que vai alem do sonho de garotinha de qualquer menina, a sala e dotada de elementos emocionantes, o vestido branco, com uma sai rodada um cintura fininha, feito de seda e um tecido rendado.
Podemos ver muitos de seus vestidos cada um mais elaborado do que o outro nos seus mais diferentes cortes, e cores.
 Numa sala ao lado o glamour continua através de um recurso de interatividade muito interessante podemos ver suas bolsas, encantadoras, de uma delicadeza única. As bolsas ficam dentro de uma caixa na qual apertamos um botãozinho e eles são iluminadas, como uma vitrine exclusiva a fim de mostrar detalhadamente o chame de cada uma delas. Ainda podemos nos encantar com sua jóias deslumbrantes, que alem de um valor inestimável, são de uma delicadeza, um desenho único , que unem poder delicadeza e feminilidade numa jóia só. Fica claro que elas poderiam pertencer apenas a uma princesa, igual aos sonhos, aos contos de fadas.
            Mesmo depois de casada não deixou suas paixões de lado passou a seu envolver com flores e poesias, alem do gosto pelo jardim, desenvolveu uma arte com flores e folhas sacas de modo que compôs quadros com elas. É uma sala pequena, porem a delicadeza ali presente e facilmente perceptível.
            A sala dos amigos e da família são incríveis, num dos vídeos a família esta reunida numa lancha, não outra estão num churrasco de família, aliada a essas projeções as roupas das criancinhas estão também dispostas no ambiente, é como se nos por um instante fizéssemos parte daquela momento.

Vale a pena conferir, você irá certamente se emocionar, ao sentir-se adentrar dentro desse mudo, conhecendo a Princesa e estrela mais de perto como se pelos instantes que lá estivermos dele fizessemos parte.
Grace Kelly, atriz, princesa, amante da arte e da poesia, mulherreferncia de glamur, bom gosto e simplicidade. Sua vida por completo.






Quando: Dia 4 de Maio de 2011 -
de terça a sexta feira, das 10 às 20 horas - sábados, domingos e feriados, das 13 às 17 horas
Onde: MAB - Museu de Arte Brasileira Rua - Alagoas, 903 - Prédio 1
De 5 de Maio até 10 de Julho de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Panorama das Coleções


                        Sílvia Ayrosa Garcia


Panorama das Coleções - Acervo dos Palácios do governo do Estado de São Paulo

            Exposição que reúne algumas das tres mil e quinhentas obras do Acervo Artistico Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo, proveniente de diversas regiões do Brasil e do Mundo, os exemplares tiveram distintas formas de aquisição, a diversidade de artistas é enorme entre eles: Tarsila do Amaral, Aleijadinho,Portinari,Anita Malfati, Antonio Henrique Amara, Alfredo Volpi, Mario Zanini, Clóvis Graciano, Marcelo Grassmann, Di Prete, Manabu Mabe, Rubem Valentim, Lívio Abramo, Falvio Resende de Carvalho, Vicente do Rego Monteiro entre outros.

             A exposição é bem diversificada com quadros, esculturas, móveis, utensílios pessoais, fui acompanhada durante toda ela e recendo explicaçoes além de folheto com fotos de obras e explicação sobre o objetivo da exposiçao. O espaço é muito bonito e as obras também, mas durante a manhã ocorreu um evento da campanha do agasalho na parte do palacio onde fica a exposiçao entao estava tudo um pouco tumultuado. A obra que mais gostei foi um quadro enorme do artista Antonio Henrique Amaral, que fica localizada no Hall Nobre do palácio, e foi escolhida atraves de um concurso; a obra mostra a criaçao, expansão e desenvolvimento do Brasil, saindo da mata, passando pelos mares (de um lado) e cana de açucar (do outro lado) e como isso foi progredindo e se desenvolvendo.




ANTONIO HENRIQUE AMARAL
São Paulo-Brasil: craição, expansão e desenvolvimento, 1989
Acrílica sobre tela
90x320 cm
Coleção Palácio dos Bandeirantes


Entrada da exposição






A exposição foi visitada dia 5 de maio e esta acontecendo desde 23 de novembro de 2010 e ocorrerá até 29 de maio de 2011, a entrada é franca.
Aonde: Palacio dos Bandeirantes. Av. Morumbi 4500.

Links:
http://www.acervo.sp.gov.br/palacios/palacio_bandeirantes.html
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/index.php