Uma vez de cada: O Mundo Mágico de Escher

Carolina Spalding

O Mundo Mágico de Escher

Pelo artista holandês M. C. Escher (1898-1972)

A exposição reúne 95 obras (entre litografías, xilogravuras e painéis) em 3 salas, no subsolo e nos corredores do CCBB. As obras pertencem ao Acervo Gemeentemuseum, situado em Haia na Holanda e é o maior acervo do artista que já veio ao Brasil. É uma exposição bastante interativa, em que o visitante percebe e "brinca" com as obras de uma forma bastante clara e objetiva. Não é possível tirar fotos dentro das salas, apenas nos corredores. Ela já passou por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

A primeira vez que vi essa exposição foi no Rio de Janeiro e fiquei encantada. Vendo agora, pela segunda vez, pude perceber como o artista cativa os espectadores. Talvez porque ele brinque com o impossível, formando espaços imaginários e desenhos que "não têm sentido". É exatamente essa busca do nosso olhar na gravura do artista que o torna tão impressionante e cativante.

O prédio do CCBB de Sp não é tão grande quanto o do Rio e por isso as obras ficaram mais divididas, porém o conteúdo é exatamente o mesmo. Nos dois salões de entrada, encontra-se a Sala da Relatividade, em que o visitante pode subir e tirar uma foto. Durante toda a exposição o visitante pode interagir e ver de perto a ilusão de ótica provacada pelo artista.

Sala da Relatividade

Na minha opnião, o ponto forte da exposição é a sala "A Casa de Escher", situada no subsolo. O curador, Pieter Tjabbes, reproduziu uma sala igual a obra "Autoretrato em Esfera Espelhada", dessa forma, o visitante pode sentar numa cadeira, se ver e ver a sala atrás de si na esfera, tal como a gravura. Infelizmente não pode tirar foto da sala, mas vale a experiência e fica a dica.