sexta-feira, 3 de junho de 2011

Célia Bardes Nogueira Nascimento

Papéis Brasileiros
Curadoria Teixeira Coelho - Denis Molino

            A exposiçao reune diversas obras que passam pela Figuraçao, Abstraçao e Nova Figuraçao. A primeira sala reune obras com u pouro nanquim, e algumas obras coloridaso artista revela seu olhar como uma uma sintese.As obras revelam uma tentativa em se mostrar o belo oculto presente na natureza e na realidade.
          Já num sugundo momento, numa nova sala podemos observar que as obras mudam de estilo, assumem um novo carater, elas buscam agora o interior ainda mais oculto, ainda mais profundo. Aqui vemos cores, linhas, formas, tudo misturado , influencias surrealistas, pois o que vale aqui e a representaçao do mundo interno desse artista de sues tormentos, de seus sonhos, duvidas e afliçoes.
          A exposiçao encerra-se com uma terceira fase que chamamos de Nova Figuraçao, a figura esta de volta o universo e a=ser retratado e a propria cultura.Um dos artistas que nos chama a atençao, é Cladio Tozi percemos um carater da popart em suas obras, ele tenta aproximar a linguagem dos quadrinhos, dos meios de comunicaçao em massa, apropriando-se de um ambiente urbano e moderno dando a eles um novo significado, a fim de criar uma nova mensagem.
          Diversas sao as técnicas encontradas na exposiçao, Xilografuras, Agua Forte, Litografias, Linoleo Gravuras em metal.Vale a pena conhecer a exposiçao, mesmo que pequna nos remate a uma noçao da evoluçao e das passagens da Figuraçao, Abstração, e Nova Figuração.





 



Quando - Terça a Domingo e feriados, das 11h ás 18h
(bilheteria até 17h30)
Quinta-Feira, das 11h às 20h
(bilheteria até 20h)

Onde - Masp

Ingressos R$ 15,00
Estudantes R$ 7,00
Até 10 anos e acima de 60 anos Livre
Às Terças Feiras - Livre

http://www.masp.art.br/
twitter.com/maspmuseu

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sob o peso dos meus amore" José Leonilson Bezerra Dias



"Sob o peso dos meus amores"

José Leonilson Bezerra Dias

         Para iniciar a exposição é necessário descer ao sub solo 2 do prédio Itau Cultural. A exposição começa de baixo, como a vida difícil de Leonilson. Nesse primeiro andar as obras são apresentadas em ordem cronológica de modo a contar a historia do autor. Nesse andar há também desenhos de José quando criança e algumas historias de sua vida. Leonilson nasceu em 1957 e nessa exposição suas obras dividem o mesmo espaço que seus desenhos infantis o que mostra um questionamento do que é arte, pois nesse caso sua colagem de revista é uma obra como seus quadros.
        Suas obras são organizadas algumas presas nas paredes e outras em armários com gavetas ou vitrines, mas de uma maneiram a ter uma ordem de observação sem ser formal. Nas paredes estão escritas partes da vida de Leonilson, alguns poemas dele, e frases de amigos e parentes. Grande parte das obras saem da bidimensão pulando fora do quadro, com o intuito de se aproximar e inquietar o espectador. Nos outros andares as obras saem de uma organização cornológica, mas parecem contar uma historia. É possível identificar também uma maior seriedade nos trabalhos apos os anos 80.
          Ao acabar a exposição fiquei com uma sensação de que havia lido uma biografia secreta de Leonilson, como se através de suas obras ele estivesse contando sua historia, desde seu nascimento, suas paixões, decepções e sofrimentos até sua morte em 1993.





Itaú Cultural
Aberto do dia 17/03 ao 29/05
www.itaucultural.org.br

Thomaz Figueiredo 3DPM

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Sonhar Venci Mundos/31 de maio a 18 de junho

Pedro Chamma Cajado




A Sonhar Venci Mundos por Luiz Gagliastri.

A exposição faz referência a personagem Dom Quixote e a outros elementos da obra de Miguel de Cervantes como seu fiel escudeiro, Sancho. A exibição está em sua pré estréia e se iniciará oficialmente no dia 31 de maio. O acervo conta com 63 peças em sua totalidade. Algumas esculturas se encontram até mesmo fora da galeria devido a seu tamanho.

A exposição conta com esculturas e quadros muitos deles tridimensionais. Muitas destas esculturas são feitas com materiais reciclados ou re-aproveitados como pregos, parafusos, etc. Estes passam por um processo de colagem ou solda com o resto do material usado. Outras esculturas são feitas com ouro, prata e bronze. para os Quadros é utilizado uma técnica com um pedaço de lona que produz um efeito de profundidade e até mesmo inverso com os componentes saindo de fato do plano da pintura. São usadas cores que chamam a atenção e nos remete ao mundo de sonhos e delírios que vive Dom Quixote. A exposição está em toda em apenas um ambiente o que sobrecarrega um pouco o ambiente por ser pequeno mas os trabalhos são interessantes e chamam atenção pelo acabamento e pelos materiais usados. A curiosidade em saber qual material foi reutilizado para tal obra é o que nos segura por minutos na frente de cada peça. A exposição é convidativa e vale a pena ser conferida por aqueles que querem sair um pouco dos museus tradicionais da capital paulistana.


De 31 de maio (estréia oficial) a 18 de junho de 2011.
De segunda a sexta-feira, das 10h às 20h e sábados, das 10h às 14h.
www.galeriandre.com.br ou escultura@galeriandre.com.br
                                                    Dimensões: 290 x 340 x 100 CM.
                  





Rio Sao Francisco navegado por Ronaldo Fraga: Cultura Popular, Moda e História

Mateus Barsanti Placco


Rio Sao Francisco navegado por Ronaldo Fraga,
                                                                             por Mateus Barsanti Placco

A amostra é composta por treze instalações plásticas de arte contemporânea, que caminham entre moda e a cultura ribeirinha. As salas são interligadas por um percurso que remete o interior do vapor Benjamin
Guimarães, construído em 1913. O visitante irá se deparar com elementos que remetem o Rio São Francisco, da foz à nascente, passando pelas lendas, costumes e cidades ribeirinhas. 


    ambiente 02 - O gosto que o Chico tem(cheiros e gostos do rio; mercadorias,temperos,peixes em extincao em latas de concerva)
ambiente 01- O Chico morre no mar - a foz do Rio
(peixes feitos de garrafas pet e o rio
feito com 7 milhoes de canudos)           


Em 2008, o estilista mineiro embarcou em uma viagem de três meses a bordo do Benjamin Guimarães, uma das últimas embarcações a vapor em atividade no Rio São Francisco. Fraga conheceu a nascente, em Minas Gerais, e foi até Piaçabuçu, em Alagoas ,e a viagem serviu de inspiração para sua coleção de Verão 2009.
O ‘’Velho Chico’’ sempre esteve presente em sua vida desde a infância, quando seu pai contava histórias e lendas do mágico universo ribeirinho.
Após dois anos em que sua coleção de Verão 2009 foi realizada e apresentada no SPFW (São Paulo Fashion Week), o estilista, nascido em Pirapora (MG), resolveu transformar suas experiências em outro projeto: transformar parte da magia do ‘’Velho Chico’’ em uma exposição que circulará por, no mínimo, doze cidades do Brasil.
Logo na entrada, um cardume feito de garrafas PET pendurado no teto chama atenção pelo efeito visual — o objetivo da obra é abordar a poluição e salinização das águas. Este é o inicio do percurso, que  o visitante pode assistir um vídeo gravado por Ronaldo Fraga, no qual o estilista explica a proposta da exposição.
Repleto de malas e fotos antigas, o terceiro ambiente, O Chico e o Caixeiro Viajante, exibe curtos documentários. As fotos feitas por Marcel Gautherot, do acervo do instituto Moreira Salles e os vídeos feitos pelo projeto ‘’Cinema no Rio São Francisco’’, mostram um tempo repleto de saudade.

ambiente 03 - O Chico e o caixeiro viajante (malas e
fotos mostram um tempo repleto de saudade)

                          

                                                     ambiente 04 - Memoria e devocao (santuário do Bom Jesus da Lapa , expressão máxima de devoção e fé)


Tive a oportunidade de assistir ao desfile dessa coleção do estilista no SPFW e não imaginava o trabalho que estava por traz de todas as roupas; trabalho esse mostrado no sétimo ambiente chamado: O Rio tece e veste, no qual as roupas representam as lendas e as historias do Rio São Francisco.
As roupas também estão expostas no sexto ambiente, A voz do Chico, no qual o visitante pode abraçar os vestidos e ouvir o poema declamado por Maria Bethania ‘’Águas e mágoas do Rio São Francisco’’ de Carlos Drummond de Andrade.

ambiente 06 - A voz do Chico (poema declamado por Maria Bethânia)






ambiente 07 - O Rio tece e veste ( roupas assisnadoas por Ronaldo Fraga e borbadas a mão por bordadeiras das cidades ribeirinhas)

O nôno ambiente, Cidades Submersas, chama a atenção pela perfeição e a emoção no qual a luz traz a escuridão, pois representa as cidades que foram alagadas na construção da Barragem da Hidroelétrica de Itaparica em 1988. Um vídeo produzido por Wagner Moura e Sandra Delgado mostra um pouco do que foi os últimos dias de Rodelas, cidade baiana à margem do Rio.
Enquanto o décimo primeiro ambiente, Painel de lendas, mostra ilustrações feitas pelo estilista para as lendas mais famosas presentes no universo do ‘’Velho Chico’’, décimo terceiro e ultimo ambiente, De gota a gota faz-se o mar – a nascente do Rio; um espaço interativo para que as pessoas possam desenhar na lousa circular imagens particulares ligadas ao universo ribeirinho visto na exposição.

ambiente 09 - Cidades submersas



ambiente 11 - Painel de lendas (imagens feitas por Ronaldo Fraga mostram o curioso universo do ''Velho Chico''







Exposição única, regada pelo barulho das águas do Rio e que vale a pena ser visitada.


Locais e horários:
Pavilhão das Culturas Brasileiras
Endereço: Parque Do Ibirapuera, Port. 10,Tel.: (011) 5083-0199
Quando: (Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a domingo e feriados das 09h00 às 17h00. Grátis. De 01/04 a 26/06.

Links:
Ronaldo Fraga S/S 2009 SPFW, parte 01/02



 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vieira da Silva/Arpad Szenes e rupturas do espaço na arte brasileira.


                                                       Gabriela Michelucci Medrado
  • Vieira da Silva/Arpad Szenes e rupturas do espaço na arte brasileira,além do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes a exposiçao exibe outros artias como Lygia Clark,Atos Bulcão,Ione Saldanha entre outros.

A exposiçao procura mostrar os laços entre Brasil e Portugal a partir do exilio da artista portuguesa Viera da Silva e seu marido o húngaro Arpad Szenes no Rio de Janeiro,as obras dos outros artistas que dialogam com as obras do casal pelo fato de mostrarem esses laços entre os dois paises.

      Quando entrei no Instituto Tomie Ohtake,confesso que me senti muito perdida,primeiro pelo fato de não conheçer o lugar e segundo porque é enorme e nele estão expostas sempre três mostras uma de arquitetura,uma de arte contemporanea e uma de design.Quando encontrei a exposição que eu queria ver eu não entendi nada,foi ai que pedi para que alguem do Istituto que  me auxiliasse,um rapaz da minha idade chegou ate mim,super simpatico por sinal,começou a me explicar sobre o Istituto,então descobri um lugar completamente diferente do que eu havia imaginado.O Instituto Ohtake foi construido a dez anos,a sua arquitetura foi projetada para se parecer com  uma praça,entre as duas torres do predio na qual esta inserida o arquiteto responsavel foi um dos filhos de Tomie Ohtake,que é uma artista nascida no Japão,está com noventa e sete anos,viva e produzindo,ela veio ao Brasil no entre guerras começou a pintar aos quarenta anos e é uma artista muito importante dentro do cenario de arte brasileiro.Entrando na exposição ele me explicou coisas sobre mouduras,como o curador escolhia o lugar onde as obras iriam ser colocadas e o poruqe naquela exposiçao haviam outros artistas e o porque disso é o pouco volume de obras de Vieira da Silva e Arpad Szenes então as outras obras dos outros artistas compunham,como se uma história estivesse sendo contadada naquela exposiçao sendo esta a historia das inspiraçoes portuguesas na arte brasileira.
     Uma obra que eu achei muito interessante foi um quadro,que ao ve-lo de longe temos a nitida impressão que ele é feito de taxinhas ,mais quando olhamos mais de perto ,aqueles pontinhos são gotas de tinta que em cima de cada uma delas se forma uma pontinha fazendo-nos lembrar:taxinhas,outro quadro muito interessante é um em que na tela inteira vemos apenas circulos em tons pasteis,mais muitos circulos,porem quando fixamos o olhar sobre a obra vemos uma criança com malabares.
     Essa exposição foi muito interessante e divertida,onde vale muito a pena passar algumas horas.


                                           Algumas obras da exposição



                                       Vieira da Silva -La Macumba 1946
                                       Óleo sobre tela 81x65cm
                                        Fundação Arpad Szenes
                                      Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes,década de 1940
                                     Foto Carlos Moskovies/Acervo Instituto Moreira Salles


Foto da entrada da exposição


Informações :
Quando:18 maio a 26 junho 2011
Onde:Instituto Tomie Ohtake-
Rua:Faria Lima 201 entrada pela R.Coropés
Pinheros,São Paulo
Tel:(11) 2245-1900
  

Links:



Exposição "Placas", de Fabio Miguez, na Galeria Marília Razuk




                                      Maria Antonia Ribeiro

                                     Exposição "Placas", Fabio Miguez

            Nesta exposição, Fabio Miguez, um artista contemporâneo brasileiro (foi integrante da Casa 7) produziu sete obras de sua série chamada "Cartas", feitas de óleo sobre linho.Suas pinturas foram desenvolvidas a partir do poema "A Paisagem Zero", de João Cabral de Melo Neto. Em sua outra série "Índice", ele produziu quatorze telas que eram baseadas em esquemas de representação espacial, e funcionaram mais como "sketchs" para o artista.
           A exposição para mim foi uma experiência um tanto quanto diferente, pois sempre estive em exposições mais dinâmicas, coloridas, de certa maneira que até o indivíduo se sentisse interagindo com a obra. Nesta exposição, achei interessante o modo de entrar em contato e entender as obras, pois são uma série de pinturas que possuem o mesmo tom de cores, e também formas geométricas similares. O interessante é que são obras que parecem racionais, friamente calculadas e simples, porém o artista mescla a pintura com o uso de palavras, utilizando as próprias palavras que se encontram no poema de João Cabral de Melo Neto, que critica e fala justamente do Brasil dramático dos anos 40-60, dos retirantes, meninos de rua, das favelas: das paisagems geofísicas e sociais "reduzidas a zero".


                                          Série "Cartas"










                                                              
                                            Série "Índice"                                              








Galeria Marília Razuk


                                                                                    
 Rua Jerônimo da Veiga, 131- Bairro Itaim  - Tel: (11)3079- 0853
 De: 28/04/11 até 25/05/11 - Segunda à Sexta das 10h30 às 19h; Sábado das 11h às 15h


Links relacionados : http://www.galeriamariliarazuk.com.br/
                             

Anthony McCall na Luciana Brito Galeria


                                                                                       
                                            Tatiane Vila Wertheim


A exposição Anthony McCall ocorre na Luciana Brito Galeria, uma galeria muito conceituada de São Paulo que traz vários artistas conhecidos internacionalmente. Ela apresenta a primeira exposição individual no Brasil do artista britânico, Anthony McCall, radicado nos Estados Unidos. Ele é bastante conhecido por suas grandes instalações, onde nelas tenta mostrar o uso da luz em ambientes escuros, tenta mostrar a qualidade e o efeito escultórico da luz nesses ambientes em que ela não esta presente.

Em sua exposição há instalações multimídia, feitas na década de 70 e na década passada. Sua obra faz parte de coleções importantes como o do MoMA/Nova York, Baltimore Museum of Art (Baltimore, Maryland), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Tate (Londres, Inglaterra), etc.

Logo que cheguei, fui atendida por uma mulher que me passou algumas informações sobre a exposição. Contou que eram quatorze obras expostas, e que haviam sido usadas todas as salas da galeria. Disse que o artista é muito conhecido e traz para essa exposição algumas das principais obras de sua carreira, e que ele apresenta um conjunto de obras históricas e recentes, que configuram uma retrospectiva. Em seguida, disse que iria me deixar a vontade para visitar tudo, pois a exposição era para ser visitada e olhada, por meio da observação e percepção pessoal de cada um.




Ao chegar na exposição, o ambiente era claro devido a porta da entrada ser de vidro, permitindo com que fosse possível de enxergar claramente a obra que McCall fez para a inauguração de sua exposição. No hall de entrada, havia apenas essa obra e um vídeo dela sendo montada.

Ao me dirigir para a primeira sala, levei um choque de luminosidade, pois diferentemente da passada, a sala era completamente escura, fechada e sem luz, com apenas uma escada no fundo que levava a continuação da exposição.

Continha uma obra que me fez perceber que realmente valeu a pena ir a exposição, pois achei muito interessante. Primeiro pelo fato de eu ter levado um choque de luminosidade apenas ao entrar na sala, o que me prendeu a atenção. Segundo porque achei incrível olhar aquele arquivo de vídeo digital, vídeo-projetor, que fazia refletir na parede uma imagem parecida com a de um círculo, e poder também interagir com a obra, se posicionando na frente do projetor contra a parede, e enxergando assim, fumaças e faixo de luz.









No restante da exposição, haviam salas com luminosidade com quadros querendo
mostrar a profundidade das obras, ou outras sem luminosidade, com construções de obras também com o mesmo intuito.






Concluindo, Anthony McCall fez sua carreira ser marcada principalmente por explorar ideias de espaço, arquitetura e luz, provocando percepção sensorial do publico. Como um artista multimídia, possui uma produção combinando filmes, esculturas, instalações, desenhos e performances.

Sua exposição foi aberta 9 de Maio de 2011. Se localiza na Galeria Luciana Brito que fica na Rua Gomes de Carvalho, 842 – Vila Olímpia. Termina dia 18 de Junho de 2011, e seu horário de funcionamento é de Terça à sábado, das 10h às 19h. É gratuito, e o telefone para contato é 3842-0634.

Links:

http://lucianabritogaleria.com.br/pt/exposicoes